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Codices 2021

From: 2021-04-21 To:2021-05-26

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    Medieval & Early Modern Philosophy
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    Aristotelica Portugalensia
    Reason, Politics & Society
  • Research seminar on medieval codices: decoration and knowledge

    Seminário de investigação sobre códices medievais

    Os códices medievais: produção e transmissão de conhecimento

     


     

    14/04/2021 às 16h30

    Departamento de Filosofia. Torre B, piso 1.

    Seminário 1

    Celeste Pedro, As origens da imprensa: inovação técnica e continuidade de modelos na edição de textos

    Celeste Pedro, doutorada em design, é membro do Instituo de Filosofia e investigadora do projeto From Data to Wisdom.

     

    28/04/2021 às 18h00

    Departamento de Filosofia. Torre B, piso 1.

    Seminário 2

    Ana Tourais, Caracterização material de três códices medievais do fundo do Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça

    Ana Tourais é mestre em Conservação e Restauro pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa com uma dissertação sobre Códices Alcobacenses e é investigadora do projeto Horizontes cistercienses estando associada ao Departamento de Conservação e Restauro da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e do Laboratório Associado para a Química Verde da Rede de Química e Tecnologia (LAQV-Requimte) da FCT-NOVA. Mais informação: CiênciaVitae.

     

    12/05/2021 às 15h30

    Departamento de Filosofia. Torre B, piso 1.

    Seminário 3

    Maria Adelaide MirandaA Livraria de Mão do Mosteiro dos Cónegos Regrantes de Santa Cruz de Coimbra. Do passado hispânico ao legado francês: O homiliário iluminado Sta Cruz 4

    A Livraria de mão do Mosteiro dos Cónegos Regrantes Santa Cruz de Coimbra conservada na Biblioteca Publica Municipal do Porto constitui um valioso património cultural e artístico. O mosteiro registou desde os primeiros tempos  uma intensa atividade intelectual, ligada à escrita. Foi chancelaria régia e possuiu um scriptorium com grande actividade que, para além da cópia de textos, desenvolveu igualmente uma significativa atividade cronística e no domínio da hagiografia. As ligações internacionais nomeadamente a São Rufo de Avinhão e o respeito pelas tradições locais caracterizam este fundo.  Entre outros manuscritos iluminados  selecionámos o Homiliário Sta  Cruz 4, datado de 1139,  como um dos mais venerandos códices deste fundo em que se conjugam texto, imagem e ornamento e acerca do qual podemos levantar um conjunto de problemas que estão na base da metodologia inerente ao estudo de manuscritos iluminados.

     

    Luís SousaAs Bíblias portáteis do século XIII no contexto da produção medieval de livros manuscritos

    Os livros manuscritos medievais, enquanto objectos culturais e artísticos, são, sem dúvida, uma das partes mais significativas da nossa herança cultural, porventura o exemplo por excelência. A sua dimensão artística, tendo em conta a variedade e riqueza das iluminuras que muitos códices exibem, assume uma importância acrescida ao congregar autênticas e inigualáveis galerias de pintura; beneficiam ainda do enriquecimento que advém da relação entre as imagens e os textos que as acompanham. Os programas ornamentais dos códices iluminados não são construídos apenas em função do embelezamento do texto que acompanham. A sua presença e organização pressupõe um conjunto de sentidos e motivações – uma razão gráfica e uma razão simbólica -, que permite entender o manuscrito no seu todo. Em termos práticos, ajudam o leitor a identificar e situar o texto no interior do códice mas, em muitos casos, encetam um discurso visual autónomo, fértil em conteúdos teológico-doutrinais. No caso das Bíblias portáteis do séculos XIII é frequente, nos exemplares mais ricos, apresentarem extensos programas iconográficos, constituídos por iniciais historiadas a abrir cada um dos livros bíblicos. Em termos temáticos, a relação texto/imagem é fundamentada, frequentemente, com os versículos iniciais do livro mas, por vezes, remete para outras passagens e, até, para textos distintos. Para uma breve abordagem à iluminura medieval, propomo-nos apresentar, de forma sumária, um exemplar desta tipologia de manuscrito que, tendo surgido num momento particular da História do Livro, assume uma importância singular.

     

    Maria Adelaide Miranda é Professora Associada Aposentada e investigadora integrada no Instituto de Estudos Medievais (FCSH). As suas áreas de investigação centram-se na Arte Românica, nomeadamente nos domínios da iluminura, estudos sobre a cor e iconografia. É autora de um amplo conjunto de publicações, no país e no estrangeiro, onde se destacam os estudos sobre códices medievais e sobre a iluminura românica. Neste âmbito coordenou também projectos de Investigação interdisciplinares: Imago; A cor na Iluminura Medieval (três projectos); Iluminura Hebraica em Portugal durante o séc. XV. Pertence ao conselho redactorial da revista Medievalista on line (IEM).

    Luís Correia de Sousa é Mestre e Doutor em História da Arte – Medieval e Licenciado em Musicologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. É Investigador do Instituto de Estudos Medievais (IEM) e do Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical (CESEM); tem desenvolvido trabalhos no domínio da iconografia medieval, sobretudo iconografia musical, sendo membro fundador do Study Group for Musical Iconography da International Musicological Society, criado em Junho de 2006. Nos últimos anos tem trabalhado, principalmente, no domínio da iluminura medieval, tendo concluído um projecto de Pós-Doutoramento centrado no estudo das Bíblias portáteis do século XIII.

     

    19/05/2021 às 16h30

    Departamento de Filosofia. Torre B, piso 1.

    Seminário 4

    Catarina Fernandes BarreiraUma preciosa e antiga livraria – o scriptorium e a biblioteca de Alcobaça em tempos medievais

    Serão abordadas questões como a produção do scriptorium alcobacense, ao longo de vários séculos, a origem dos códices da livraria, bem como os seus usos e circulação. Neste âmbito, a questão das notas, comentários e adições fornecem ao historiador importante informação sobre a cultura do livro, sobre o quotidiano desta comunidade monástica, os seus espaços e ainda sobre a prática litúrgica. Ao longo do seminário será analisado um grupo selecionado de códices e serão debatidas várias perspetivas metodológicas.

    Catarina Fernandes Barreira é membro do Instituto de Estudos Medievais da Universidade Nova de Lisboa e investigadora principal do projeto Horizontes cistercienses. Estudar e caracterizar um scriptorium medieval e a sua produção. Alcobaça. Identidades locais e uniformidade litúrgica em diálogo (PTDC/ART-HIS/29522/2017), e é investigadora principal do projeto Livros, rituais e espaço num Mosteiro Cisterciense feminino. Viver, ler e rezar em Lorvão nos séculos XIII a XVI (PTDC/ART-HIS/0739/2020), ambos financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Mais informação: CiênciaVitae.

     


     

    26/05/2021 às 15h30

    Departamento de Filosofia. Torre B, piso 1.

    A Arte e a Ciência na produção de manuscritos iluminados

    Seminário 5

    Maria João Melo, As cores da iluminura e da palavra no scriptorium de Santa Cruz: pigmentos, corantes, aglutinantes e alguns truques e segredos que fomos desvendando

     

    Oficina de escrita:
    Paula Nabais, Natércia Teixeira e Maria João Melo: Escrever como na idade média

    Nesta oficina, a partir de receitas descritas em fontes ibéricas, reproduziremos tintas de escrita medievais à base de galhas, também conhecidas como tintas ferro-gálhicas.

    Nesta actividade, com materiais sustentáveis e tecnologias amigas do ambiente, reproduziremos ainda um texto medieval com a perfeita caligrafia dos copistas medievais.

    Usaremos materiais e instrumentos de escrita o mais próximo possível dos utilizados naquele tempo.

     

    Maria João Melo é Professora Catedrática do Departamento de Conservação e Restauro da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e investigadora principal do Laboratório Associado para a Química Verde da Rede de Química e Tecnologia (LAQV-Requimte) da FCT-NOVA. Mais informação: CiênciaVitae.

    Paula Nabais e Natércia Teixeira são investigadoras do Laboratório Associado para a Química Verde da Rede de Química e Tecnologia (LAQV-Requimte) da FCT-NOVA e co-PIs do projecto "Polifenóis em Arte: com química e biologia para uma conservação sustentável da herança cultural”, https://sites.fct.unl.pt/polifenois_em_arte/

     

    Preparação das tintas em imagens: PDF.

     

     

     


    Organização:

    Project: From Data to Wisdom. Philosophizing Data Visualizations in the Middle Ages and Early Modernity (13th-17th Century). Reference: POCI-01-0145-FEDER-029717

    Thematic Line: Medieval and Early Modern Philosophy Thematic Line (Research Groups: — Aristotelica Portugalensia. The Reception of Aristotle in Portugal until the 18th Century; Reason, Politics and Society in Medieval and Early Modern Philosophy

    José Meirinhos; Joana Matos Gomes.

    Instituto de Filosofia da Universidade do Porto - FIL/00502
    Financiamento: FCT

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