Questões sobre a natureza (humana e divina)
From: 2012-02-29 To:2012-05-26
Thematic Line
Medieval & Early Modern Philosophy
Questões sobre a natureza (humana e divina) na Filosofia Medieval
Sessões realizadas:
26.02.2012. 17h30 na sala 210
- Angel Poncela (Universidad de Salamanca), Psicologia y conocimento profético en el Islam (Ibn Sina e Ibn Gazali)
28.03.2012, quarta feira, às 13h30 na sala 210
- Rubén Peretó Rivas (Universidad Nacional de Cuyo - Mendoza, Agentina), La acedia en Evágrio Pontico
09.05.2012, às 17h30 - Sala 311
- Gonçalo Figueiredo (FLUP), Vontade e livre arbítrio em Duns Escoto
- Duns Escoto como leitor de Aristóteles e Agostinho
Gonçalo Figueiredo é licenciado em Teologia pela Faculdade de Teologia da UCP e em Filosofia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL. Conclui o Mestrado em Filosofia pela FL-UC com a tese: “Liberdade e Vontade em João Duns Escoto – leitura da Quodlibética XVI”. Atualmente é doutorando em Filosofia Medieval pela FL-UP, membro do GFM e vice-director da revista Itinerarium onde tem alguns artigos publicados e várias recensões.
14.05.2012, às 17h30 - Sala 303
- Maria Teresa Santos (Universidade de Évora), Luis de Molina e o De concordia: a polémica de auxiliis
Maria Teresa Santos é Professora do Departamento de Filosofia da Universidade de Évora. Entre outros temas, tem publicado e desenvolvido investigação sobre o pensamento de Luis de Molina, que foi ele próprio professor na Universidade de Évora e nessa altura escreveu a obra Liberi arbitrii cum gratiae donis, divina praescientia, providentia, praedestinatione et reprobatione concordia (Concórdia do livre arbítrio com os dons da graça, a presciência, a predestinação e a condenação divinas), publicada pela primeira vez em Lisboa em 1588 e onde defende uma nova solução para compatibilizar a liberdade humana e a omnipotência divina. Solução essa que desencadeou uma longa e intensa polémica em toda a Europa, que ainda hoje exercem grande influência na discussão do problema da relação entre o determinismo e a liberdade humana.
24.05.2012, às 14h30 - Sala do Departamento de Filosofia
- Pedro Mantas España (Universidad de Córdoba), Las paradojas de arte de la medicina en Ramón Llull
- El tema que se abordará es tan sólo parte de un problema más general: la transmisión y recepción del arte de la medicina en los siglos XII y XIII desde las fuentes árabes a las latinas. En este contexto, el prof. Pedro Mantas ha comenzado a investigar el modo cómo este proceso se plasma en la obra de Ramón Llull, aplicándolo a su concepción de la medicina, y más concretamente su propuesta reformadora de una nueva medicina tal y como se formula en el Liber Principiorum Medicinae.
- El análisis de la aproximación de la conferencia se contextualiza en el análisis de la filosofía de la naturaleza y de la medicina en el siglo XIII. Tomando esta lectura como punto de partida, se van descubriendo el sentido paradójico que se sigue de esta reformulación de la medicina - algo que ya fue analizado y criticado en su época. Al mismo tiempo, se pondrá en relación esta reforma médica con el ars luliano en general, y con las enormes dificultades conceptuales que de él se desprenden. Por esta razón, antes de entrar en el Liber Principiorum Medicinae, se ofrece una explicación básica sobre la concepción y el propósito del ars luliano.
- Diogo Morais Barbosa (Universidade de Coimbra), Natura semper in se curva. A tradição da incurvatio de Agostinho a Duns Escoto
- significado, sentido e consequências da compreensão da natureza como estando encurvada sobre si mesma, por oposição a uma compreensão da natureza como estando voltada para o Alto.
- focar-se-á o pensamento de Agostinho, Bernardo de Claraval, Filipe o Chanceler, Alberto Magno, da Summa Halesiana, Tomás de Aquino e Duns Escoto
Pedro Mantas España é professor de Filosofia na Universidad de Cordoba (Espanha) e doutorou-se na Universidad Autónoma de Madrid (1994) com uma tese intitulada “De eodem et diverso” de Adelardo de Bath: la búsqueda de una ‘síntesis’ en el Renacimiento del siglo XII. Os seus interesses académicos e de investigação centram-se na História da Filosofia e Hermenêutica. Desenvolve um projecto de investigação sobre as Questões Naturais de Adelardo de Bath, que inclui a sua tradução para Espanhol, em colaboração com Charles Burnett (University of London) e José Luís Cantón (Universidad de Cordoba).
Diogo Morais Barbosa é doutorando de Filosofia pela Universidade de Coimbra, onde está a desenvolver um estudo intitulado “Imago” e Regio egestatis” – O sobredimensionamento e a falta como constitutivos do Humano segundo Agostinho. É autor do livro Natura semper in se curva – A vinculação a si e a possibilidade de desvinculação segundo Duns Escoto, Ed. Fundação Eng. António de Almeida, Porto 2012. Tem-se dedicado, quase exclusivamente, ao pensamento medieval.
Coordenação e programa: Manuel Lázaro Pulido / José Meirinhos
Organização do Gabinete de Filosofia Medieval/IF no âmbito dos RG Reason, Sciences and Nature in Medieval Philosophy - RG Heuristics and Sources, integrada no seminário informal de Filosofia Medieval 2012
Financiamento: Fundação para a Ciência e a Tecnologia